1926
No período pós 1910 algumas religiosas procuraram novos rumos, nomeadamente em Espanha e no Brasil, mas um pequeno grupo de Irmãs manteve-se no Porto. Durante algum tempo este grupo viveu numa casa anexa ao Colégio, onde funcionava um Internato para crianças de famílias carenciadas. Este também teve de ser abandonado em 1912, tendo as Irmãs então alugado uma casa na Rua de Cedofeita. Passados alguns anos transitaram para a Rua dos Bragas, onde se mantiveram até 1926, lecionando crianças carenciadas e dando hospedagem a alunas do Liceu e Escola Normal.
Foi este pequeno núcleo de Irmãs que permaneceram na cidade, continuando a desenvolver alguma ação educativa (ainda que clandestina), e o contacto entre estas e as que trabalhavam em Espanha, perto da fronteira, que criaram as condições para manter viva a ambição de reabrir o Colégio no Porto. O projeto viria a concretizar-se muito por ação da Madre Maria da Eucaristia Lencastre, que, durante este período difícil, sustentou o Instituto em Portugal. Mas seria uma antiga aluna do Colégio Inglês, Adelaide de Sousa Chambers, a concluir uma etapa importante do processo ao conseguir que um seu irmão arrendasse para este efeito um magnífico imóvel: o Palacete Boaventura Rodrigues de Sousa, situado na Avenida da Boavista.
No dia 8 de setembro de 1926 foi celebrada a primeira missa nas novas instalações e, no dia 15 de outubro desse mesmo ano, o Colégio inicia um novo ano letivo, agora com a designação de Colégio de Nossa Senhora do Rosário.